A paralisação da Ferrogrão acaba por mitigar todo o avanço do modal ferroviário, que, diferente das obras na malha rodoviária, requer desenvolvimento contínuo e de longo prazo, argumenta especialista em transporte de cargas
Por Denny Mews, fundador e CEO da CargOn e professor do MBA em Transporte Rodoviário de Cargas (TRC)
O Brasil é o país que tem maior concentração logística com escoamento realizado pela malha rodoviária, movimentando 75% das nossas mercadorias, seguida da marítima com 9,2%, aérea com 5,8% e da ferroviária com apenas 5,4%, além de cabotagem e hidroviária, que juntas não chegam a 4%, segundo dados da pesquisa Custos Logísticos no Brasil, da Fundação Dom Cabral (FDC).
Diante desses fatos, ampliar a malha ferroviária com um projeto como a Ferrogrão, importante ferrovia para o escoamento de commodities como o milho, soja e farelo de soja, açúcar, etanol e muitas outras mercadorias da região Norte, significa a otimização do progresso logístico nacional.
Deixe um comentário