Márcio Ballas, poderia ter sido qualquer coisa na vida e escolheu ser palhaço profissional! Nunca pensei nessa profissão e nunca imaginei meu filho me falando – pai, quero ser palhaço!
No Evento Hoje!2017, o Márcio nos contou um pouco da sua história, quando decidiu ser palhaço, o que precisou fazer para realizar o seu sonho e quanto esteve na França e voluntariou no Palhaços sem Fronteiras. Já tinha ouvido falar em médicos sem fronteira, mas palhaços?
E sua história me fez pensar muito:
Primeiro, que a função do palhaço é levar alegria e levar alegria em ambientes hostis como guerras, campos de refugiados, desabrigados, etc, não é fácil. O que essas pessoas querem, muitas vezes é uma casa ou comida, mas palhaçada? Mas conseguir tirar um sorriso de uma criança, não tem preço!
Segundo, ele me fez refletir sobre a inovação e criação, onde é possível criar em qualquer ambiente e contexto. Muitas vezes nos pegamos reclamando em nossas salas com ar-condicionado, cadeiras e mesas ergonômicas, que estamos atarefados e não conseguimos sequer pensar fora da caixa.
É possível criar em qualquer ambiente!
E por terceiro, o show de improviso dele é fantástico. Não é um pouco desse improviso que precisamos diariamente no nosso trabalho, na nossa empresa, na nossa startup, negociando com clientes internos, externos, fornecedores, enfim, os stakeholders do nosso negócio?
Estou pensando em fazer um curso de palhaço e improviso para minha profissão. Será a que a formalidade do mundo e da vida adulta está tirando a nossa criatividade? Ou precisamos nos permitir a sonhar mais, assim como quando éramos crianças e nos divertíamos vendo palhaços? O que nos faz viajar na imaginação hoje?
Muita pergunta e pouca resposta, espero um dia chegar à maturidade de conseguir respondê-las!
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